‘Corretivo por roubar’: saiba o que ouviram as testemunhas dos agressores de Moïse

Um casal de namorados relatou à Polícia Civil do Rio de Janeiro ter testemunhado parte da sessão de espancamento que terminou com a morte do congolês Moïse Kabagambe, 24. Eles contaram que, ao tentar intervir, ouviram de um dos envolvidos no crime: “Nem olha, ele estava roubando aqui, a gente quer dar um corretivo”.

A mulher relatou ter pedido ajuda a dois guardas municipais — que não foram checar as agressões. O casal prestou depoimento na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, na última terça-feira (1º). Moïse foi espancado com um taco de beisebol até a morte por três homens — eles estão presos por suspeita de homicídio duplamente qualificado (impossibilidade de defesa e meio cruel).

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