A notícia da reeleição (contestada pela oposição e alguns países) para mais seis anos de governo Nicolás Maduro foi recebida com tristeza e medo pelos venezuelanos e temor voluntários, que temem uma onda de chegadas de migrantes em Pacaraima (RR), porta de entrada de quem foge da crise social e econômica país vizinho.
O padre Jesus de Bobadilla, da pastoral do migrante da Igreja Católica e referência em apoio aos imigrantes, está à frente de vários projetos sociais e diz que esta segunda-feira (29) foi de “assimilação” dos venezuelanos à notícia da reeleição. “Mas já se esperava que o inferno continuasse”, diz.
Em 2023, o Brasil registrou 192 mil entradas e 67,3 mil saídas saídas de venezuelanos. Desde o início da crise humanitária, em 2017, foram mais de 1 milhão de venezuelanos que cruzaram a fronteira para o Brasil, com cerca de 500 mil vivendo no país hoje.