Biden também ameaçou Moscou contra ataque à Ucrânia. Presidente reconhece desafios, mas vê progressos no país, e admite não ter previsto obstrução republicana no Congresso
Em uma demonstração de transparência, o presidente norte-americano, Joe Biden, decidiu marcar o primeiro aniversário de seu governo frente a frente com a imprensa. “Foi um ano de desafios, mas também de enorme progresso”, declarou o democrata.
Em um pronunciamento de 13 minutos, antes da entrevista coletiva, no Salão Leste da Casa Branca, Biden citou avanços no combate à pandemia da covid-19 e na recuperação da economia. Também procurou mostrar otimismo: “Os melhores dias estão diante de nós, não atrás de nós”.
Durante a entrevista, ele fez uma advertência ao presidente russo, Vladimir Putin. Biden prometeu um “desastre” para Moscou, em caso de invasão à Ucrânia, alertou sobre “pesadas perdas humanas” para a Rússia e não descartou que a situação “saia facilmente do controle”. Ao mesmo tempo, disse crer que Putin não deseja uma “guerra em grande escala”. “Se invadirem, pagarão por isso. Seus bancos não serão capazes de lidar com o dólar”, ameaçou.