Epidemia de dengue matou mais de 400 pessoas no DF em 2024. E, apesar disso, a rede pública ainda sofre com o déficit de 4 mil agentes
Em meio a uma epidemia de dengue, o Distrito Federal tem de lidar com a falta de pessoal para atuar no combate ao aedes aegypti. Pelo menos 930 novos agentes deixaram de ser nomeados para atuar contra a doença. Para piorar a escassez de mão-de-obra, há 532 servidores da União cedidos ao Governo do DF, mas que não vão a campo por motivos diversos. Segundo o Tribunal de Contas (TCDF), a falta de servidores na linha de frente de prevenção ao mosquito nas ruas da capital federal prejudica o controle da doença.
O TCDF cobrou da Secretaria de Saúde a apresentação do cronograma de nomeação de novos agentes para o combate do mosquito vetor da doença. Segundo auditoria do Ministério Público de Contas (MPC-DF), a pasta deixou de nomear 930 aprovados no último concurso para agentes de vigilância ambiental (AVAs) e agentes comunitários de saúde (ACSs).