Silvio Almeida assumiu o cargo de ministro dos Direitos Humanos do governo de Lula dizendo que recebeu um ministério “arrasado” e que atos da pasta baseados “no ódio” serão revistos. Jurista, professor e filósofo, ele é visto por acadêmicos como um dos maiores intelectuais brasileiros da sua geração.
pós-doutor pela Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) e professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e Mackenzie;
presidente do Instituto Luiz Gama, que atua na defesa dos negros e das minorias no campo dos direitos humanos, e do Centro de Estudos Brasileiros do IREE (Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa), para estudos sobre o processo de formação do Brasil pela ótica racial.
autor do livro Racismo Estrutural, obra publicada em 2019 e um dos trabalhos mais influentes sobre o tema.
filho do ex-goleiro Barbosinha, que jogou pelo Corinthians na década de 1960.
Em seu discurso de posse, Almeida citou, entre outras referências, um ditado iorubá, Luiz Gama, Martin Luther King e Carlos Drummond de Andrade.