Planalto e ‘caciquismo político’ travam promessa de terceira via unificada

Candidatura única de grupo alternativo à polarização é mais distante hoje que há 20 dias, quando MDB, PSDB, União Brasil e Cidadania marcaram lançamento de nome

Interesses pessoais e regionais de caciques partidários, disputas internas e a pressão do Palácio do Planalto minam a possibilidade de uma candidatura unificada no centro político. Prevista para ser anunciada em breve na chamada terceira via, a opção à polarização Lula-Bolsonaro é menos provável hoje do que há cerca de 20 dias, quando União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania anunciaram acordo para lançar um candidato único à Presidência. A indefinição mantém em aberto a expectativa de parte do eleitorado que busca uma alternativa ao petismo e ao bolsonarismo.

De acordo com as mais recentes pesquisas eleitorais, acima de 30% dos eleitores ainda não têm o voto consolidado – ou seja, podem migrar de nome até a eleição. Tanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) amargam altos índices de rejeição. Mais da metade dos eleitores diz não votar de jeito nenhum em Bolsonaro, enquanto cerca de 40% descartam o petista.

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