A placa veicular giratória ficou famosa com o filme “007 contra Goldfinger” (1964), no qual o espião James Bond, interpretado por Sean Connery, aciona um mecanismo para trocar o código de registro do seu Aston Martin DB5.
O conceito foi além do cinema e, no mundo real, tem sido utilizado no Brasil e em outros países com uma diferença: em vez de trocar a placa por outra, com caracteres diferentes, a engenhoca esconde a chapa original do veículo.
Funciona assim: por meio de um cabo ou utilizando um mecanismo elétrico, o condutor consegue virar totalmente a placa e exibir no lugar dela uma peça de plástico preto, como se ali estivesse apenas a moldura da chapa.
Dessa forma, o motorista evita a identificação do respectivo automóvel pelas câmeras dos radares, com o objetivo de escapar de multas por excesso de velocidade, desrespeito ao rodízio e licenciamento vencido. Muitos também se valem do recurso para não pagar pedágio e até para praticar crimes ao volante.
Existe uma variação da tecnologia, na qual a placa é encoberta por uma espécie de cortina flexível, esticada ao toque de um botão.