Foi em maio de 2018, seis meses antes das eleições que elegeram Bolsonaro presidente, que o grupo de trabalho Pagamentos Instantâneos foi instituído pelo BC
Citado por integrantes do governo como um feito do presidente Jair Bolsonaro, o Pix foi gestado durante o governo Michel Temer, quando o economista Ilan Goldfajn presidia o Banco Central (BC). Com a criação do programa Agenda BC+, em dezembro de 2016, Goldfajn se comprometeu a “fomentar maior competitividade no mercado de prestação de serviços de pagamentos no Brasil”.
A promessa demorou mais de um ano para se concretizar já que a diretoria do BC estava mais preocupada em derrubar a inflação galopante que assolava o País diante da desastrosa gestão econômica de Dilma Rousseff.
Somente em maio de 2018, seis meses antes das eleições que elegeram Jair Bolsonaro presidente, o grupo de trabalho Pagamentos Instantâneos foi instituído pelo BC, com cinco subgrupos destinados a debater temas específicos como segurança e agilidade. Em 10 de maio daquele ano a primeira reunião foi realizada e os trabalhos deveriam ser concluídos até 30 de novembro. O grupo encerrou as atividades em 21 de dezembro, com a divulgação de um comunicado e do documento com a versão final dos requisitos fundamentais.