A Polícia Federal prendeu neste sábado (17) o ex-diretor de serviços da Petrobras Renato Duque, 68, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.
Duque foi encontrado em uma casa em Volta Redonda (RJ). Ele estava foragido desde 12 de julho, quando a Justiça Federal do Paraná decretou sua prisão. Dados de inteligência e informações compartilhadas pelo Núcleo de Capturas da PF no Rio ajudaram os policiais a encontrar Duque em uma casa no bairro Niterói. Ele foi encaminhado ao sistema prisional, “onde permanecerá à disposição da Justiça”, segundo a PF.
Juntas, penas que restam a Duque somam mais de 39 anos. Originalmente, essas penas eram de 45 anos, 9 meses e 19 dias, mas ele teve desconto de mais de 6 anos que já foram cumpridos durante a Lava Jato. O mandado de prisão é consequência de três sentenças que transitaram em julgado — ou seja, não têm possibilidade de recurso —, além de uma quarta sentença que ainda está tramitando.
Ex-diretor estava solto havia quatro anos, desde março de 2020. Antes, ficou preso por cinco anos e um mês no Complexo Médico Penal (CMP) de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ao ser solto, voltou de avião para o Rio de Janeiro, onde morava, e já tinha sido dispensado até do uso de tornozeleira eletrônica, em abril do ano passado.