Nova diretriz foi divulgada nesta sexta-feira
O Departamento de Defesa norte-americano (Pentágono) vai começar a retirar imediatamente do Exército até mil militares que se identificam abertamente como transgênero, dando aos outros 30 dias para se autoidentificarem, de acordo com nova diretriz divulgada nesta sexta-feira (9).
Após a decisão do Supremo Tribunal na terça-feira (6), favorável à Casa Branca, que permitiu à administração Trump impor proibição de pessoas transgênero nas Forças Armadas, o
Departamento de Defesa vai começar a analisar os registros médicos para identificar outros que não se assumiram como transgêneros.
O secretário da Defesa norte-americano, Pete Hegseth, que emitiu a nova diretriz sobre o assunto, já tinha deixado sua opinião clara após a decisão do tribunal.
“Chega de trans no DoD (Pentágono)”, escreveu Hegseth em publicação na rede social X.
Mais cedo nesse dia, antes de o tribunal decidir, Hegseth foi mais direto, dizendo numa conferência que o seu departamento está a deixar o ‘wokismo” [referência ao ativismo que visa a promover e defender todas as minorias] e a fraqueza para trás.
| “Chega de pronomes”, frisou, em encontro das forças de operações
especiais em Tampa.
As autoridades do Pentágono disseram que é difícil determinar exatamente quantos militares transgêneros existem, mas lembraram que os registros médicos vão mostrar aqueles que foram diagnosticados com disforia de gênero, que apresentam sintomas ou estão sendo tratados.