O homem apontado pelo Ministério Público de São Paulo como o número 2 do PCC foi condenado a 31 anos e 6 meses de prisão em júri da 13ª Vara Federal de Curitiba pela morte de uma psicóloga da penitenciária federal de Catanduvas (PR).
Roberto Soriano, o Tiriça, 50, foi condenado pelo júri pela acusação de ter sido o mandante do assassinato. A psicóloga Melissa de Almeida Araújo foi morta a tiros de fuzil em Cascavel (PR), a 55 km do presídio onde trabalhava. O crime ocorreu em maio de 2017.
A psicóloga, que fazia o acompanhamento psicológico dos presos, foi vítima de uma emboscada. Ela estava no carro com o filho de 10 meses e o marido, o policial civil Rogério Ferrarezi, quando os integrantes do PCC a atacaram nas imediações do condomínio onde morava.
Investigações da PF indicam que Tiriça mandou matar a vítima “em represália ao sistema rígido imposto aos integrantes da facção recolhidos em presídios federais”. O réu nega. O julgamento começou no fim de janeiro deste ano e a sentença saiu na madrugada de sexta (25).