Nos 20 anos do Diploma Berta Lutz, defesa dos direitos das mulheres são destaque

Reconhecimento dedicado a pessoas que tenham contribuído para a defesa dos direitos da mulher e para as questões do gênero no Brasil, o Diploma Bertha Lutz completa 20 anos em 2022. Depois de dois anos de interrupção, devido à pandemia de covid-19, a honraria voltará a ser entregue pelo Senado, em sessão marcada para quarta-feira (23), às 10h, no Plenário. 

A sessão é parte do cronograma do Março Mulher, ciclo de atividades para marcar um mês dedicado à pauta feminina. A cerimônia será comandada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que deve entregar o prêmio juntamente com a líder da Bancada Feminina, Eliziane Gama (Cidadania-MA), e a procuradora da Mulher no Senado, Leila Barros (Cidadania-DF). 

O nome do prêmio homenageia a bióloga Bertha Lutz (1894-1976), uma das figuras centrais do movimento sufragista brasileiro. A cientista da primeira metade do século 20 que empresta seu nome à premiação do Senado abraçou a luta pela emancipação das mulheres na academia, na política, na educação, na cultura e em outras áreas.

Bertha Lutz foi a segunda mulher a se tornar deputada federal na história do país e a primeira mulher a integrar uma delegação diplomática brasileira, em 1945, na conferência em que foi redigida a Carta das Nações Unidas.

Este ano, a lista contempla 21 agraciadas, escolhidas pelas senadoras integrantes da Bancada Feminina do Senado. Entre as escolhidas estão empresárias, políticas, pesquisadoras, profissionais de saúde e do direito. Uma das indicadas receberá homenagem póstuma: a ex-governadora do Rio Grande do Norte e ex-prefeita de Natal Wilma de Faria, que morreu em 2017, em decorrência de um câncer. A primeira-dama Michelle Bolsonaro também integra a lista. 

Fonte: Agência Senado – Foto: Arquivo ONU

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