Nomes e assinaturas falsas: FBI expõe esquema de Patrícia Lélis em golpe de R$ 3,4 milhões

Brasileira, cujo paradeiro é desconhecido, teria atuado ilegalmente como advogada em processos de imigração e aplicar golpes em clientes

Patrícia Lélis é acusada de fraudar processos de imigração e aplicar golpes de R$ 3,4 milhões nos EUA, a partir da criação de identidades falsas e a assinatura de um servidor de cartório sem autorização.

A jornalista Patrícia Lélis teria usado nomes falsos e forjado a assinatura de um servidor de cartório nos Estados Unidos para fraudar processos de imigração. Além disso, ela também aplicava golpes em valores que, somados, chegam a US$ 700 mil, o equivalente a R$ 3,4 milhões. As informações são da Justiça americana. O paradeiro atual de Patrícia é desconhecido.

De acordo com o processo, Patrícia Lélis criou duas identidades falsas para induzir uma das vítimas a realizar transferências bancárias. ‘Jeffrey Willardsen’, um suposto funcionário de uma empresa de investimento imobiliário no Estado do Texas, foi um dos nomes que ela inventou.

‘Nicole Stone’ é outro nome usado no esquema, mas por uma colega da brasileira, que seguia suas orientações para convencer a vítima. Além das falsas identidades, Patrícia usou, sem autorização, a assinatura de um advogado e tabelião de notas, identificado no processo como F.M. 

Um perfil verificado no X, antigo Twitter, atribuído a Patrícia Lélis admite que ela está sendo “procurada” pelo FBI, mas nega o crime. 

“Foram meses de perseguições e falsas acusações. Meu suposto crime: não aceitei que me fizessem de bode espiatorio contra aqueles que considero como meus irmãos por cultural e principalmente por lado politico e sim, ‘roubei’ todas as provas que puder para mostrar o meu lado da historia e garantir minha segurança. E esses documentos já foram entregues ao governo que me garantiu asilo politico”, diz a publicação na plataforma, com data de segunda-feira, 15.

Olá twitter e várias pessoas que não conheço mas acreditam que eu devo explicaçoes de algo. Sim, o FBI no USA está me “procurando”. Mas já sabem exatamente onde estou como exilada politica. Foram meses de perseguições e falsas acusações. Meu suposto crime: Não aceitei que me…