MEC: “Deu ânsia de vômito”, diz prefeito sobre pedido de propina de pastor

Prefeitos de diferentes cidades brasileiras narraram hoje, em comissão no Senado, que pastores sem cargos públicos pediram propina para liberação de recursos do MEC (Ministério da Educação). Segundo relatos, o chamado “gabinete paralelo” da pasta teria pedido quantias de R$ 15 mil a R$ 40 mil e, em um caso, até 1 kg de ouro para atender às demandas. Um dele disse ter sentido “ânsia de vômito” após proposta.

Cinco prefeitos estão sendo ouvidos nesta manhã na Comissão de Educação sobre o suposto envolvimento de pastores sem cargos públicos no MEC, durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro. Outros quatro gestores municipais também foram convidados, mas disseram que não iriam comparecer.

Os encontros teriam ocorrido entre março e abril de 2021. Segundo os relatos, o modus operandi era parecido. Primeiro, os prefeitos eram recebidos em um encontro com o MEC, com a presença de Ribeiro, e, depois, levados pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura para restaurantes onde as propostas eram feitas.

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