Juro real é o mais alto desde o segundo mandato de Dilma

Indicador revela o preço que investidores, sob desconfiança, cobram para trazer dinheiro ao país

Os juros reais no país rondam patamares semelhantes aos do segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), entre 2015 e 2016. O crédito caro e suas causas —forte pressão inflacionária provocada por desequilíbrios fiscais domésticos associados a perturbações no exterior— revelam paralelos entre a crise atual e a que colaborou para o impeachment da petista.

O indicador, que pode ser um parâmetro para o consumidor avaliar o quão caro está o crédito, também revela o preço que investidores cobram para trazer dinheiro ao país.

Em setembro de 2015, durante o governo Dilma, a taxa de juros futuros, descontada a inflação esperada para os 12 meses à frente, atingiu o pico de 9,5% ao ano. Esse era o chamado juro real da economia daquele período.