Embora, analisando pelo prisma da fé, a existência de Jesus Cristo seja inquestionável para os devotos do cristianismo, pelo aspecto histórico não há provas concretas da existência desta figura.
Na prática, não há evidência material. O que ocorre são evidências indiretas, tais como:
– A cidade em que nasceu
– A profissão que exerceu Movimentos parecidos com o dele que são atestados por documentos
– Ensinamentos que expressam ideias diferentes daquelas que eram passadas por outros mestres rabínicos – O fato de ensinamentos serem passados por terceiros indicam que há alguém por trás.
Outras evidências históricas reforçam a possibilidade de Jesus ter, mesmo, existido – embora existam problemas na cronologia. Jesus teria nascido por volta do ano 4 a.C e morrido por volta do ano 27 ou 29 d.C. – assim batendo com as figuras históricas da época citadas em passagens bíblicas.
“Jesus como pessoa histórica tem uma probabilidade muito grande de ter existido, mesmo. O que ele fez, de fato, nunca vamos ter com clareza. O que sempre digo para os meus alunos é que os textos não são relatos fidedignos, mas há relatos de fatos acontecidos. É um documento de fé, não é algo jornalístico” Marcelo Carneiro, professor da pós-graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo.