O ex-deputado Roberto Jefferson reforçou as ofensas contra o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e a ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), durante audiência de custódia realizada ontem (24) no Rio de Janeiro. Ele foi preso dias depois de chamar a magistrada de “bruxa” e compará-la a prostitutas.
Jefferson resistiu à prisão. Ele disparou 50 tiros de fuzil e arremessou três granadas de efeito moral na direção dos agentes que foram cumprir a decisão. A PF afirmou em relatório que o ex-deputado assumiu o risco de matar os policiais, e Jefferson foi indiciado por quatro tentativas de homicídio.
Na audiência de custódia, Jefferson disse que tinha “absoluto desprezo” por Moraes e que pediria desculpas para as prostitutas por compará-las no vídeo divulgado na sexta-feira (21) à ministra Cármen Lúcia.
“Fiz um comentário mais duro contra o voto escandaloso da Min. Cármen Lúcia. Quero pedir desculpas às prostitutas pela má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito pior, com objetivos ideológicos, políticos. As outras fazem por necessidade”, afirmou Jefferson.