Antes mesmo de assumir o poder, o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva assume um papel internacional e pressiona países ricos para que um acordo possa ser estabelecido na Conferência de Biodiversidade, que ocorre em Montreal nesta semana e que é conhecida como COP15.
Numa carta enviada nesta quinta-feira para Elizabeth Maruma Mrema, secretária-executiva da Convenção da Diversidade Biológica e aos governos que fazem parte do pacto, a equipe de transição pediu que a proposta apresentada por países emergentes seja considerada.
Lula desembarcou na Conferência do Clima da ONU, no Egito no mês passado, e circulou como o principal interlocutor do Brasil com os demais países. Sua presença deixou uma ala mais radical do governo irritada, enquanto o próprio presidente Jair Bolsonaro acusou o petista de ter roubado seu papel. O chefe de estado brasileiro, porém, jamais participou dessas conferências da ONU e não tinha planos de estar presente no Egito.