França gasta R$ 7 bilhões para despoluir Sena, mas rio vira mico dos Jogos

Desde que Paris foi definida como a cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2024, a organização batalhou para realizar as competições nos cartões-postais da cidade mais visitada do mundo. O rio Sena, que recebeu a abertura e as provas de triatlo e maratona aquática, era o maior símbolo disso. Pouco mais de 1 bilhão de dólares foi gasto para a despoluição das águas.

Com as Olimpíadas se aproximando, as desconfianças quanto à eficácia do projeto de despoluição de 1,4 bilhão de dólares ( R$7,63 bilhões) foram tomando proporções gigantes. Afinal, era proibido nadar no Sena desde 1923 por causa da navegação fluvial e altos níveis de contaminação.

Para acabar com os receios, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, o presidente do comitê organizador dos Jogos Olímpicos, Tony Estanguet, e o prefeito da região de Île-de-France, Marc Guillaume, mergulharam no rio Sena no dia 17 de julho, a nove dias do início das Olimpíadas, num ato simbólico. Eles garantiram que as águas estavam limpas e sem cheiro.