Não é de hoje que a palavra bioeconomia entrou no vocabulário de quem defende uma economia sustentável. O termo, entretanto, é amplo e não se aplica da mesma maneira aos diferentes locais do mundo.
Originada na Finlândia, a expressão está ligada a uma visão econômica dos países do Hemisfério Norte, onde a bioeconomia tem sido feita com grande aporte tecnológico, fontes de investimento e com foco em projetos de reflorestamento. Muito disso não se encaixa na realidade brasileira e, menos ainda, no cotidiano da Amazônia, bioma que tem tanto paisagens quanto populações bem diversas.
“Não existe uma literatura da bioeconomia tropical”, afirma a diretora adjunta de pesquisa do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Patrícia Pinho.
UOL