O servidor público Marcelo (nome fictício), de 41 anos, surpreendeu-se quando, no dia 8 de janeiro, recebeu uma chamada de vídeo da irmã, de 49, do saguão de um dos prédios dos Três Poderes, em Brasília.
Ela havia viajado de uma cidade na serra gaúcha à capital federal para participar de atos golpistas.
Marcelo e parte da família são alinhados com pautas da esquerda e apoiaram a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No dia seguinte aos atos antidemocráticos, ele decidiu enviar um e-mail ao Ministério da Justiça denunciando a própria irmã.