Com apoio da Emater-DF, agricultoras familiares aprendem técnicas de artesanato sustentável e conquistam autonomia financeira
“Eu achava que não tinha talento para nada”, relembra Sabina José da Silva, 60 anos, emocionada ao falar sobre a jornada de descoberta no artesanato. Graças à ajuda da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a produtora rural e hoje artesã aprendeu a transformar a fibra da bananeira em uma fonte de inspiração e renda. “Hoje, olho para várias plantas e penso em peças de artesanato. Descobri que a bananeira não é só para dar cacho de banana”, afirma.
Residente do Assentamento Márcia Cordeiro Leite, em Planaltina, Sabina afirma que, atualmente, é do trabalho artesanal que sai a maior parte de sua renda. “A venda dos produtos ajuda bastante a conseguir um dinheiro no fim do mês, especialmente nessa época do Natal, quando as vendas aumentam e a produção também. Quando exponho nas feiras sempre vendo alguma coisa; é difícil voltar para casa com os produtos”.