A técnica empregada pelos policiais rodoviários federais na abordagem a Genivaldo de Jesus Santos, 38, um homem negro morto por asfixia em uma viatura fechada em Umbaúba, litoral sul de Sergipe, é semelhante à descrita por um instrutor em vídeo que circulou nas redes sociais para ensinar tortura aos concurseiros de carreiras policiais em uma escola de Cascavel (PR).
O caso, que motivou a abertura de investigação do MP-PR (Ministério Público do Paraná), não é um episódio isolado envolvendo a Alfacon, instituição especializada em concursos públicos. Especialistas alertam para o risco de influência negativa desses instrutores em agentes novatos nas corporações.
No vídeo investigado pelo MP-PR, o agente Ronaldo Bandeira diz ter colocado um preso em uma viatura, disparado uma rajada de spray de pimenta e fechado o compartimento para deixá-lo “mansinho”.
UOL