Rita Maria Cruz Santos, 53, trabalhava havia quatro anos em uma mansão nos Jardins, bairro de classe alta da zona sul paulistana. Ela era cuidadora de uma idosa de 93 anos, matriarca de uma das famílias mais ricas e tradicionais de São Paulo.
A cuidadora gozava da confiança da patroa. Era a única funcionária autorizada a ter acesso ao segundo andar da casa. Naquele pavimento ficavam dois cofres. Em um deles, a família trancava os objetos de valor inestimável, como anéis, colares, brincos, correntes e pulseiras de ouro.
A lealdade da funcionária, até então considerada acima de qualquer suspeita, foi quebrada na tarde de 13 de abril deste ano. Foi quando quatro ladrões utilizaram um veículo semelhante ao carro da filha da matriarca para entrar no imóvel sem chamar a atenção da vizinhança.
Os assaltantes usavam uniforme e distintivo da Polícia Civil. Os criminosos invadiram a mansão e amarraram um casal de funcionários. Rita Maria foi levada para o segundo andar e mostrou ao bando onde estavam os cofres. A idosa dona da residência não se encontrava no imóvel.