Corrupção, impostos e meio ambiente são desafios para Brasil entrar na OCDE

O Brasil foi convidado para iniciar o processo de entrada na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Mas isso não significa que a adesão ao grupo —conhecido como “clube dos ricos” —seja rápida ou sem dificuldades. Segundo especialistas, ao menos três áreas devem ser desafios para o país: meio ambiente, combate à corrupção e sistema de impostos.

Para de fato fazer parte da instituição, o Brasil precisa passar por um processo técnico e político. De um lado, é necessário que o país se adeque a políticas da OCDE em diversas áreas. Levantamento feito pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra que o país está mais avançado nas áreas de agricultura, anticorrupção e integridade e indústria e serviços (veja abaixo). Mas só aderir às regras não basta: há requisitos que a OCDE exige que não estão necessariamente descritos em documentos.

Além disso, o Brasil precisará ter aprovação dos demais membros da OCDE, o que passa por um processo de negociação. Hoje, a OCDE é composta por 38 países, entre eles França, EUA e Reino Unido.

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