Como escândalo sexual fez governo da Guiné Equatorial limitar a internet

Vídeos de um alto funcionário do Ministério das Finanças da Guiné Equatorial fazendo sexo com diferentes mulheres dentro do gabinete do servidor vazaram nas redes sociais e levaram o governo do país a restringir o acesso à internet. Dias após o escândalo, Baltasar Ebang Engonga foi demitido do cargo em decreto assinado pelo presidente, Teddy Obiang.

Vice-presidente ordenou que as empresas de telecomunicações, reguladores e provedores de internet, controlassem e evitassem a disseminação dos conteúdos. Ordem foi emitida após o vice-presidente Nguema Obiang Mangue afirmar que os vídeos pornográficos estavam “inundando” as mídias sociais — incluindo comentários, memes e até paródias.

Após a ordem, o fluxo da internet foi limitado no país, conforme relato de pessoas à agência de notícias AFP. A medida foi tomada para tentar impedir os downloads dos conteúdos, porém, eles se espalharam rapidamente.