A redução na fiscalização ambiental e em terras indígenas por órgãos federais na Amazônia impulsionou facções criminosas a ampliarem sua atuação, coligando-se a outras modalidades de crime e expandido lucros na região.
Entidades e pesquisadores veem o crime organizado usar cada vez mais os rios que cortam terras indígenas para circularem sem serem incomodados na região.
A conhecida rota Solimões (chamada assim em razão do rio) —disputada e usada por PCC (Primeiro Comando da Capital), CV (Comando Vermelho) e FDN (Família do Norte)— é hoje o principal corredor de transporte de drogas da Amazônia (principalmente da cocaína da Bolívia e Peru) para o lado leste brasileiro.