O acionamento de um mecanismo de destruição de cédulas ocorrido durante o mega-assalto de agosto de 2021 em Araçatuba (SP), que frustrou um roubo estimado em ao menos R$ 90 milhões em uma agência do Banco do Brasil, motivou quadrilhas a mirar o roubo de joias armazenadas em unidades da Caixa Econômica Federal e em estabelecimentos em shoppings.
Segundo eles, os criminosos buscam bens valiosos guardados em locais menos protegidos. Com isso, seria maior a chance de sucesso na empreitada, de acordo com investigadores envolvidos na apuração desses crimes ouvidos sob a condição de anonimato.
Foi o que ocorreu na ação em Itajubá (MG) na noite de 22 de junho, quando criminosos usaram fuzis com mira laser, abriram fogo contra um batalhão da Polícia Militar, explodiram um veículo e fugiram em três comboios após roubarem uma agência da Caixa.