O psicólogo paulistano Guilherme Rodrigues Pereira, 23, foi morar na cidade russa de Kursk, na fronteira com a Ucrânia, há quatro meses. O que ele não imaginava é que estaria morando ao lado de uma região em uma disputa que alarmou o mundo.
“A gente aqui, do lado da fronteira, consegue ouvir mais barulhos; não de bombas, mas de aviões de guerra passando. É um céu barulhento”, conta.
Na cidade onde Guilherme mora, no extremo oeste russo, ontem foi um dia que considerou estranho. “As cidades aqui da região estão bem alarmadas, não porque as pessoas acreditam que a Ucrânia vai vir; mas porque a polícia está com muito medo de ataques terroristas”, conta.