Carnaval eleva risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis

Além da clássica camisinha, testes, vacinas e profilaxias pré e pós-exposição são aliados importantes para não esquentar a cabeça mesmo se a folia ficar tórrida

Para os fãs da folia, o Carnaval é uma oportunidade para conhecer novas pessoas, beijar na boca e, quem sabe, até ir além. Mas, se o clima esquentar, é importante estar atento para se prevenir das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

A primeira recomendação, antes mesmo do Carnaval, é fazer testes. “Se a pessoa vai com os exames em dia, já sabe que não tem nada ou que, se tiver, já pode tratar para não transmitir – lembrando que há várias ISTs que podem ser assintomáticas, como HPV, clamídia e gonorreia”, alerta Marcos Davi Gomes, infectologista do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).

Ainda na folia pré-carnavalesca, é importante também estar com as vacinas em dia. Infecções que podem ser transmitidas durante o ato sexual, como a hepatite A e B e o vírus HPV, têm imunização disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para grupos específicos.