Campanhas adversárias já trabalham com cenário eleitoral sem Marçal

Campanhas de Nunes, Boulos e Datena acreditam na possibilidade de que denúncias contra Pablo Marçal levem à impugnação da candidatura

Integrantes das campanhas e aliados dos principais candidatos à Prefeitura de São Paulo já trabalham com um cenário eleitoral sem Pablo Marçal (PRTB) na disputa paulistana, acreditando serem altas as chances de impugnação da candidatura do influencer pela Justiça Eleitoral antes do primeiro turno, em 6 de outubro.

Tecnicamente empatado com o deputado Guilherme Boulos (PSol) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) na liderança da corrida municipal, segundo as últimas pesquisas de intenção de voto, Marçal tem a candidatura questionada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e sob investigação do promotor eleitoral do Ministério Público (MPSP).

No caso do TSE, a ministra e presidente Cármen Lúcia deu três dias para que a atuação direção do PRTB se posicione sobre a ação que contesta a candidatura de Marçal por descumprimento do prazo estipulado pelo estatuto do partido para o registro de Marçal como candidato. O prazo para resposta termina nesta quinta-feira (29/8).

Além disso, o MP Eleitoral investiga, a partir de uma ação do PSB, partido da candidata Tabata Amaral, suspeita de abuso de poder econômico da campanha de Marçal por suposto financiamento ilegal de edições e impulsionamentos de vídeos nas redes socais — esta ação já resultou na derrubada de perfis do influencer.