Elas estão nos escritórios, consultórios e salas de espera. Graças a elas, a garrafa térmica perdeu espaço, e o filtro de papel está sobrando. Estamos falando das cápsulas de café. Seu consumo cresce a cada ano. Uma pesquisa de mercado calcula que, somente nos Estados Unidos, o consumo de café em cápsula foi de 1,8 milhão de unidades vendidas ao ano, em 2008, para quase 21 milhões em 2018.
Mas onde é que vão parar esses milhões de coloridas embalagens após seu cafezinho?
A pergunta acima ressoou na sede da Nestlé em Vevey, na Suíça. A empresa, gigante do setor de alimentos e bebidas, é dona das marcas de café em cápsula Nespresso e Dolce Gusto.
Criado nos anos 1980, o café em cápsula se tornou um fenômeno nos anos 2000. A entrada da China no mercado internacional barateou as máquinas e a publicidade ajudou: George Clooney virou o garoto-propaganda da Nespresso, em 2006, vendendo luxo e exclusividade, e os comerciais da Dolce Gusto miraram na praticidade.