Brasileira relata assédios durante Olimpíada: ‘Chorei no metrô’

Produtora de conteúdo Flávia Bandoni afirmou que já foi vítima de vários episódios de assédio em Paris, onde está a trabalho

Durante sua cobertura das Olimpíadas de Paris, a produtora de conteúdo Flávia Bandoni tem enfrentado uma realidade difícil: o assédio frequente. Em um desabafo nas redes sociais, ela compartilhou suas experiências e como isso tem afetado sua estadia na capital francesa.

A jovem contou que, desde sua chegada em Paris, tem sido alvo constante de assédios, especialmente por parte de homens franceses. “Algo que pouco tem sido comentado neste perfil é o tanto que eu estou sendo assediada nessas Olimpíadas. Cara, francês é maluco. Essa é a minha conclusão”, desabafou. Ela destacou que esse comportamento não se repetiu com torcedores de outros países.

Entre as situações mais graves, Flávia mencionou um episódio no metrô logo nos primeiros dias em Paris. Um homem se aproximou dela, elogiando sua aparência de maneira invasiva. “Aqui, na minha boca, falando quanto eu era linda. Me perguntou se eu falava francês ou inglês. Eu falei que inglês, e ele começou a falar que eu era linda, que queria ser meu namorado. Eu falei três vezes, eu tenho namorado, e o cara não ligou”, relatou, acrescentando que ninguém no vagão se moveu para ajudá-la.

Após o ocorrido, ela se sentiu extremamente vulnerável e desamparada. “Enquanto ele falava as coisas, eu olhava para os homens no vagão, tipo, alguém me ajuda, ninguém me ajudou. E quando ele foi embora, eu comecei a chorar. Uma menina veio me ajudar, porque nenhum dos homens se mexeu.”

A produtora de conteúdo também compartilhou outros episódios de assédio. No dia do seu aniversário, enquanto estava com amigas perto da Torre Eiffel, homens começaram a gritar para que elas se aproximassem. “Graças a Deus, a gente ignorou e eles foram embora”, disse.

Outro caso ocorreu quando Flavia estava assistindo ao pôr do sol em uma ponte próxima a um evento olímpico. Um homem, durante uma chamada de vídeo, apontou o celular para ela, mostrando seu corpo ao outro homem na ligação. “Ficou, tipo, ó, olha ali. Ficou me mostrando, mostrando o meu corpo, assim, pro cara. E ficou assim por um minuto, assim, que eu fiquei em choque.”

Após o ocorrido, ela se sentiu extremamente vulnerável e desamparada. “Enquanto ele falava as coisas, eu olhava para os homens no vagão, tipo, alguém me ajuda, ninguém me ajudou. E quando ele foi embora, eu comecei a chorar. Uma menina veio me ajudar, porque nenhum dos homens se mexeu.”

A produtora de conteúdo também compartilhou outros episódios de assédio. No dia do seu aniversário, enquanto estava com amigas perto da Torre Eiffel, homens começaram a gritar para que elas se aproximassem. “Graças a Deus, a gente ignorou e eles foram embora”, disse.

Outro caso ocorreu quando Flavia estava assistindo ao pôr do sol em uma ponte próxima a um evento olímpico. Um homem, durante uma chamada de vídeo, apontou o celular para ela, mostrando seu corpo ao outro homem na ligação. “Ficou, tipo, ó, olha ali. Ficou me mostrando, mostrando o meu corpo, assim, pro cara. E ficou assim por um minuto, assim, que eu fiquei em choque.”