A viagem do presidente Jair Bolsonaro será usada nesta quinta-feira em Budapeste pelo primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, como uma espécie de reconhecimento internacional ao projeto mais avançado da extrema-direita para impor seu modelo.
Mesmo depois de uma tragédia no estado do Rio de Janeiro que deixou 94 mortos e de sugestões de alguns dos membros do governo para que a escala fosse cancelada, Bolsonaro optou por manter a viagem para mostrar solidariedade ao líder populista húngaro. O presidente retorna ao Brasil ainda hoje, com destino ao Rio de Janeiro. Mas, até mesmo dentro do Itamaraty, sua escolha foi duramente criticada e interpretada como um sinal de que atender às alas mais radicais de sua base é prioridade.