Maria Anunciada da Silva Rodrigues, 27, tem cinco filhos que moram com ela em uma pequena casa no sítio Oiti, em Queimadas, semiárido paraibano. Sem trabalho, ela ganha o benefício mensal do Auxílio Brasil no valor de R$ 558 para sustentar a família.
O dinheiro, porém, não dá para suprir as necessidades básicas. “Eu conto com ajuda de um vizinho, da minha mãe e do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), que nos dá uma cesta básica por mês”, diz ela, que tem filhos de seis meses a 11 anos e se separou há cerca de três meses.
Enquanto as pessoas que moram só viram seus benefícios saltarem de R$ 89 para R$ 400, com a entrada em vigor dos reajustes do Auxílio Brasil, em janeiro, ela —e outras famílias com mais integrantes— teve apenas uma pequena recomposição e que nem compensou a inflação: o valor foi de R$ 535 (em 2019) para R$ 558 (agora).
UOL