O caso da estudante de medicina da USP Alicia Muller, investigada por desviar R$ 927 mil da festa de formatura de sua turma, chamou a atenção para o tamanho que esse tipo de evento passou a ter no país.
“Faz algum tempo que as formaturas deixaram de ser festas familiares para virarem ‘eventos de bilheteria'”, diz Josué Lacerda, dono das empresas BRL eventos e 2052 Produções Fotográficas. Atuando há mais de 35 anos no ramo de formaturas, Lacerda afirma que houve um crescimento vertiginoso do setor na última década. O motivo? Uma competição velada entre formandos sobre qual turma fará “a melhor festa”.
“Antes você alugava um salão, chamava uma banda ou um dj, colocava um bar com drinks como caipirinha, sex on the beach e curaçao blue e servia jantar na mesa”, relembra o empresário: “Hoje os formandos já chegam com uma lista de requisitos, como: ‘Ah, ano passado teve Inimigos da HP, então este ano queremos Anitta’.”