Após suicídio, Bandeirantes quer rever acordo com ONG que escolhe bolsistas

O recente suicídio de um aluno bolsista do colégio Bandeirantes, em São Paulo, levou a cúpula da escola a se incomodar com a parceria com a ONG Ismart (Instituto Social para Motivar, Apoiar e Reconhecer Talentos).

É o instituto que faz a ponte entre adolescentes de baixa renda e colégios particulares de excelência, concedendo bolsas de estudo por meio de um processo de seleção.

O Bandeirantes é o principal parceiro do Ismart na capital paulista: recebe 110 dos 360 bolsistas. Outras nove escolas participam do projeto.

A mensalidade do Bandeirantes custa, em média, R$ 6.000.

Há uma divergência sobre a rotina presencial dos analistas da ONG no colégio, entre outros pontos. Analistas são os profissionais que atendem aos bolsistas.

A cúpula do Bandeirantes reclama da carga horária desses analistas. A direção gostaria que os parceiros estivessem no colégio no horário das aulas.