O futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer reabrir as embaixadas do Brasil que Jair Bolsonaro (PL) fechou nos últimos quatro anos e vai avaliar o estabelecimento de novos postos diplomáticos em locais onde o país ainda não tem presença.
A afirmação é do ex-chanceler e ex-ministro da Defesa Celso Amorim, cotado para assumir um papel central no desenho da política externa de Lula. O diplomata faz parte do grupo de transição no Itamaraty.
Em 2020, no continente africano, as representações brasileiras que tinham sido abertas pelo primeiro governo Lula nas cidades de Freetown (Serra Leoa) e Monróvia (Libéria) foram fechadas e seus serviços foram deslocados para a embaixada do Brasil em Acra (Gana). Agora, a ideia é a de retomar os trabalhos nesses locais e ainda considerar países como Ruanda e Gâmbia.
No Caribe, as embaixadas localizadas nas cidades de Saint George’s (Granada), Roseau (Dominica), Basseterre (São Cristóvão e Névis), Kingstown (São Vicente e Granadinas) e Saint John (Antígua e Barbuda) deixaram de existir em 2020 e tiveram suas funções acumuladas na representação brasileira em Bridgetown (Barbados).