Pesquisa mostra ainda que desigualdade racial persiste nos cargos corporativos mais altos de companhias listadas na B3
A desigualdade racial no país, com uma baixa representatividade da população negra em diversas esferas da sociedade brasileira, se reflete também na Bolsa de Valores.
Um estudo conduzido pelo Núcleo de Estudos Raciais do Insper mostrou que, em especial nos cargos de alto escalão, o percentual de negros nas empresas listadas na Bolsa brasileira ainda é bastante baixo —considerada a composição das diretorias das empresas que fazem parte do Ibovespa, somente cerca de 9,5% é formada por negros, subindo para 23,5% quando se tratam dos cargos de gerência.
Já ao considerar os demais cargos dentro das empresas, o percentual de negros sobe para 41,3%.