Antes mesmo de completar três anos de vida, Athena Macário Silveira foi aceita na Mensa Internacional —sociedade britânica que reúne pessoas de alto QI (quociente de inteligência) no mundo. Ela é a mais jovem integrante do grupo no Brasil, que conta com 297 participantes menores de idade.
Nos primeiros sinais que consideraram “diferentes” na filha, os pais de Athena acreditavam que seu desenvolvimento acima da média era “coisa de pai e mãe que sempre vê o filho como o mais inteligente”. A situação mudou quando outras pessoas começaram a ficar surpresas com a boa comunicação da menina.
Ela também é a primeira amapaense a fazer parte da Mensa no Brasil. Segundo dados da organização, São Paulo lidera o ranking com 109 superdotados menores de idade. Athena tem um QI de 132 — a média brasileira é de 87.
A Mensa, no entanto, não usa o valor numérico do QI, porque, segundo a organização, ele pode variar de metodologia. O grupo utiliza o percentil 98 — ou seja, os 2% da população de mais alto QI.
Suspeitas no começo. O pai de Athena, Daniel Moreira Silveira, costuma falar que a filha é da “geração pandemia” já que nasceu cinco meses antes do início da pandemia da covid-19 no Brasil. A menina foi só conhecer o mundo depois de um ano e meio de vida.