Acusado de agredir e perseguir frequentadoras de uma academia de luxo em São Paulo, o empresário Thiago Antonio Brennand Tavares da Silva Fernandes Vieira, 42, leva o sobrenome de uma das famílias tradicionais de Pernambuco, ostenta uma vida de luxo nas redes sociais, expressa aversão ao Brasil, além de demonstrar ser fã de armas.
Em vídeo publicado recentemente, Thiago afirma que tem casa em quatro países diferentes e que mora fora do Brasil há 27 anos, tendo voltado apenas há dois, por causa da pandemia da covid-19.
Quando voltou a morar no Brasil após um “longo período” vivendo no exterior, Thiago usou as redes sociais para contar que a sociedade brasileira era “indesejável” e que a corrupção era comum.
“É verdade que eu era membro de um pequeno grupo rico, tinha tudo aqui. Nenhuma regra, natureza, comida natural, ondas, mulheres e etc. Contudo, a falta de educação costumava me matar. Quando eu era criança, já tinha nojo do local”, afirmou em postagem.
Além de considerar o Brasil uma “zona de guerra”, ele criticou a desigualdade social do país e disse que, em 2020, a nação era mil vezes pior do que quando ele era adolescente. “Que país de merda!”, afirmou.
Brennand também usou as redes para se pronunciar sobre temas polêmicos da sociedade, como para criticar o Ministério da Educação do governo de Jair Bolsonaro em 1º de julho de 2020, quando Carlos Decotelli da Silva perdeu o cargo de ministro cinco dias após ser anunciado pelo governo federal.
“O tal Decotelli é um cara-de-pau. Que sujeito ordinário. Entretanto, o que dizer de um governo que nomeia um sujeito dessa cepa para um Ministério tão crucial a uma nação quanto o Ministério da Educação? Ostentando um péssimo trato vernacular, com pose de ínclito, e autointitulando-se acadêmico de militância pungente, trata-se de um canalha, farsante, um medonho”, disse.