Marcado para o próximo dia 2 de outubro, o primeiro turno das eleições terá importância dobrada para a ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal). Além de completar 74 anos nessa data, a magistrada estará na presidência da Corte em um dos períodos mais turbulentos de sua história, sob ataques de parte do eleitorado e incerteza quanto ao futuro da democracia brasileira.
A iminente exposição pública de Weber é estranha à personalidade discreta da ministra, que não dá entrevistas e raramente faz declarações fora dos autos. Os holofotes, contudo, não são novidade para ela: em 2018, a ministra esteve duas vezes no centro das atenções, sofreu ameaças e tomou decisões cruciais para os rumos do país.