Após o governo privatizar a Eletrobras, nove dos 11 conselheiros da empresa renunciaram ao cargo. O objetivo é deixar que os novos acionistas escolham a composição do Conselho.
Em carta entregue à Eletrobras, os conselheiros afirmaram que a desestatização da companhia “trará novas oportunidades de investimento e de expansão de suas atividades”.
“Cabe agora a este Conselho de Administração, após profundas e efetivas contribuições ao processo, propiciar que a nova composição societária – definida sem a figura de um acionista controlador – venha a formatar um novo colegiado”, informou o documento.
O grupo justificou que estava “imbuído de senso de dever cumprido” e ciente dessa “nova necessidade” da companhia e também do Brasil.
Apesar da renúncia, os nove conselheiros permanecerão nos cargos até a eleições dos substitutos. Não há, contudo, data prevista para a Assembleia Geral Extraordinária.