Cúpula das Américas: China ataca EUA e cita assassinatos na América Latina

O governo da China rompe uma fronteira que marcou o século 20 na diplomacia internacional e, num gesto claro de que Pequim não está mais disposta a apenas assistir ao poder americano, passa a criticar o posicionamento dos EUA na América Latina e na Cúpula das Américas, que ocorre nos próximos dias em Los Angeles. Os ataques ainda coincidem com os 200 anos da Doutrina Monroe, data que será marcada em 2023.

No início de maio, o governo chinês deixou evidente que tem pretensões na região que, por anos, foi considerado como área de influência dos EUA. Num encontro com a imprensa, o porta-voz da diplomacia chinesa insistiu que a Cúpula organizada por Joe Biden não poder apenas atender aos interesses. Duas semanas depois, em jornais controlados pelo estado chinês, reportagens foram publicadas denunciando a exploração americana contra os países da América Latina.