O ofício enviado pelo ministro da Defesa, general Paulo Sergio Nogueira, ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no qual solicita que as demandas da Comissão de Transparência das Eleições (CTE) enviadas às Forças Armadas fossem centralizadas no ministério, foi visto dentro da caserna como uma mensagem do chefe da pasta de que agora o assunto não será mais técnico, e sim político.
Até então, o indicado como representante das Forças Armadas na Comissão era o Comandante de Defesa Cibernética do Exército, general Heber Garcia Portella. Agora, Paulo Sergio quer receber as informações como “autoridade representada naquela Comissão”.
Oficialmente, o Ministério da Defesa informou que Heber continuará no cargo do CTE, mas, na prática, a função do general na comissão ficará de fato esvaziada, caso o TSE acate o pedido para repassar as informações ao Ministério da Defesa.