Levantamento feito pelo Ministério da Defesa da Rússia rastreou 635 combatentes estrangeiros atuando em apoio às tropas ucranianas no conflito —13 deles são brasileiros, a maior quantidade de voluntários no hemisfério Sul ou entre os países em desenvolvimento.
Especialistas relacionam o fenômeno a questões ideológicas, como o bolsonarismo, a defesa da política armamentista no país e até uma identificação com a queda do governo ucraniano em meio às violentas manifestações de 2014 da extrema-direita, que contou com a participação de grupos neonazistas.
Encabeçada por estrangeiros de países da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ou de nações vizinhas, a lista elaborada pelo governo russo também conta com aliados tidos como “improváveis” devido ao distanciamento geopolítico do conflito.