Censo Escolar 2024: DF apresenta avanços na educação básica

Ao todo, 834 unidades escolares participaram do levantamento, que aponta números expressivos e bases para futuras políticas públicas

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) divulgou nesta quarta-feira (8), o resultado final do Censo Escolar 2024 das escolas públicas e instituições particulares conveniadas. O levantamento, considerado o principal indicador da educação básica na região, revelou números robustos e indicadores de qualidade que guiarão políticas públicas nos próximos anos.

Os dados apontam que, em 2024, 73.450 estudantes foram atendidos na Educação Infantil, 260.077 no Ensino Fundamental, 77.206 no Ensino Médio, além de 24.275 na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e 14.555 na Educação Profissional. Ao todo, 834 unidades escolares participaram do levantamento, realizado pela Diretoria de Informações Educacionais (Dinfe), vinculada à Subsecretaria de Operações em Tecnologia da Informação e Comunicação (Subtic).

O levantamento vai além de matrículas e distribuição de alunos. Informações sobre infraestrutura, corpo docente, composição de turmas e outras variáveis essenciais foram mapeadas. Esses dados são fundamentais para a formulação de programas como o Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF), além de subsidiar políticas de transporte e alimentação escolar, planos de obras e alocação de servidores.

Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, alguns indicadores de qualidade chamaram a atenção nesta edição do Censo. “Observamos uma melhora expressiva na infraestrutura de nossas unidades escolares e um avanço na formação continuada de nossos docentes, o que se reflete diretamente na qualidade do ensino. Outro destaque foi a ampliação do acesso à Educação Profissional, que é essencial para preparar nossos jovens para o mercado de trabalho,” destacou Paranaguá.

Perspectivas e desafios para 2025

A análise dos números também revela a necessidade de ajustes e reforços em determinadas áreas. A secretária destaca a importância de ações voltadas para a redução das desigualdades educacionais. “Os números de 2024 indicam que precisamos investir ainda mais na redução das desigualdades entre as regiões administrativas, garantindo que a qualidade do ensino seja uniforme em todo o Distrito Federal. Também identificamos a necessidade de fortalecer programas voltados à inclusão, para que ninguém fique para trás”, complementou.