Operador de criptomoedas deu até aliança da ex para pagar delator do PCC

Uma aliança da ex-mulher de um operador de criptomoedas estava entre as 29 peças de joias transportadas de Maceió para São Paulo pelo empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, 38, delator do PCC (Primeiro Comando da Capital) assassinado dia 8 no aeroporto internacional de Guarulhos.

O operador de criptomoedas devia R$ 6 milhões para Gritzbach, seu desafeto, e quando soube que ele havia desembarcado no aeroporto da capital alagoana, se prontificou em entregar as joias ao credor como parte do pagamento.

Todas as peças, inclusive a aliança, estavam na caixa entregue à polícia pela namorada de Gritzbach, Maria Helena Paiva Antunes, 29, após o assassinato. Maria Helena acompanhou o empresário na viagem a Alagoas e foi ouvida no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) horas depois do crime. Após a entrega, a caixa foi apreendida e lacrada.

Antes, no entanto, os agentes do DHPP contaram peça por peça e não demoraram muito tempo para constatar que entre elas estava a aliança da ex mulher do operador de criptomoedas. Segundo a Polícia Civil, ela é uma influenciadora digital.