Criado há menos de um ano, Cesta do Trabalhador beneficia pessoas que estão sem vínculo empregatício; auxílio é porta de entrada para outras ações
“Uma bênção”. É dessa forma que a aposentada Maria da Conceição Freire, 71, define a cesta básica que recebeu do programa Cesta do Trabalhador. “Você saber que está com seu alimento em casa, você deita e sabe que amanhã tem a sua comida”. Criada em novembro de 2023, a iniciativa superou, em menos de um ano, a marca de 30 mil cestas básicas entregues. Até o início deste mês, 30.536 “bênçãos” chegaram às mesas de pessoas em situação de vulnerabilidade.
No caso de dona Maria da Conceição, estava complicado encaixar as contas dentro do salário mínimo que ela recebe enquanto aposentada. “Difícil mesmo, muito difícil. Porque, como é que eu recebo um salário mínimo, tiro a parte do remédio, o aluguel, a água e a luz?”, indaga. “Com a cesta básica, é uma situação resolvida. Porque o que você não pode ficar é sem alimentação”, acrescenta.
Para participar do programa é preciso estar sem vínculo empregatício ativo — desempregado ou aposentado — há pelo menos 180 dias; estar inscrito no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico), sem participar de outros programas; e ter renda per capita de até um salário mínimo mensal. Além disso, só é permitida a participação de uma pessoa por família.