A entrada de Silvio Santos na disputa pela presidência do Brasil em 1989 é uma das principais lembranças sobre a vida do maior comunicador da história da televisão brasileiro, que morreu aos 93 anos, neste sábado, em São Paulo. A emissora fez o anúncio em suas redes sociais.
A candidatura, oficializada em 31 de outubro, foi impugnada pelo TSE em 9 de novembro daquele ano. A campanha eleitoral relâmpago do dono do SBT durou apenas dez dias.
Silvio tentou se candidatar pelo PFL (Partido da Frente Liberal) no lugar de Aureliano Chaves, mas só conseguiu se lançar candidato pelo desconhecido e hoje extinto PMB (Partido Municipalista Brasileiro).
Armando Corrêa, candidato do partido, renunciou duas semanas antes da disputa para ser substituído pelo apresentador. A situação rendeu uma curiosidade: para votar em Silvio, o eleitor precisaria marcar o nome de Corrêa nas cédulas usadas na época.
Veja o vídeo em que Silvio Santos explica como o eleitor precisaria fazer para votar nele. “A maior dificuldade minha é que o meu nome não aparece na cédula”, se queixa no horário eleitoral da televisão.